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Home / Noticias / Portugal é dos países onde o investimento menos recuperou. 21.Nov.2016
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
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Portugal é dos países onde o investimento menos recuperou.


O investimento desacelerou na Europa neste arranque de ano. Em Portugal, a situação ainda é pior: observou-se a primeira contracção em dois anos e meio.

O investimento dá maus sinais na Europa, mas são poucos os países que ainda têm tanto caminho para recuperar como Portugal. No primeiro trimestre deste ano, as empresas portuguesas ainda só investiram o equivalente a dois terços do que investiam antes da crise financeira internacional.

Oito anos, duas recessões e uma ligeira retoma depois, estamos longe dos valores pré-crise. No primeiro trimestre de 2008, foram investidos 10,3 mil milhões na economia portuguesa. No mesmo período deste ano, foram investidos 6,7 mil milhões, ou seja, menos 35%.

Portugal tem um dos piores desempenhos da Europa. Pior só a Grécia (-64%), Eslovénia (-44%) e Letónia (-40%). Na Zona Euro, a situação também não é boa: o investimento ainda só está a 88% do valor de 2008. Os únicos países que já estão a investir mais são a Polónia, a Suécia, a Alemanha e o Reino Unido. Só um deles pertence à moeda única.

Investimento caiu no último ano


Em 2014 e na primeira metade de 2015, o investimento até deu sinais de recuperação em Portugal, avançando a um ritmo trimestral mais rápido do que a generalidade da Europa. No entanto, o último ano trouxe uma progressiva desaceleração até à contracção de 2,2% no primeiro trimestre. A primeira em dois anos e meio. Embora no euro também se tenha observado uma travagem, o desempenho português é o quinto pior entre os 19 países europeus para os quais o Eurostat tem dados.

"Atendendo a que o investimento de hoje é fundamental para garantir a capacidade produtiva no futuro, esta tendência constitui uma séria adversidade relativamente ao desejo de reforço do crescimento potencial da economia portuguesa", explicava há poucos dias, ao Negócios, Paula Carvalho, economista-chefe do BPI.

A variação negativa é explicada com um arranque de ano muito mau para a construção, que cai 3,9% neste primeiro trimestre. Esta rubrica vale quase metade do investimento nacional.

Para a totalidade do ano, as perspectivas das instituições internacionais são cada vez mais pessimistas. Enquanto o Governo antecipa um crescimento de quase 5%, a OCDE - a última a actualizar as previsões - espera uma contracção de 1,5%.

Fonte: Nuno Aguiar, Negócios





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