Estes valores representam uma desaceleração face às perspectivas indicadas pelas empresas no inquérito precedente para as exportações em 2015.
As empresas perspetivam um crescimento de 1,4% das exportações em 2016 face a 2015 e uma subida de 3,2% se excluídos os combustíveis e lubrificantes, o que representa uma desaceleração face às anteriores expectativas, divulga hoje o INE. “Estes valores representam uma desaceleração face às perspetivas indicadas pelas empresas no inquérito precedente para as exportações em 2015 (+3,4% para o total das exportações e +4,5% excluindo os combustíveis e lubrificantes), refere o Instituto Nacional de Estatística (INE) Realizado em novembro/dezembro de 2015, este Inquérito sobre Perspetivas de Exportação de Bens (IPEB) corresponde à primeira previsão das empresas para a evolução esperada das exportações em 2016, estando prevista para maio/junho uma nova edição atualizada deste inquérito, que corresponderá à segunda previsão.
Segundo sublinha o INE, estas perspetivas referem-se a variações nominais, “traduzindo, portanto, o efeito combinado das variações esperadas de preços e de quantidades”, sendo que “no caso particular dos combustíveis e lubrificantes os preços observados têm-se caracterizado por volatilidade e amplitudes de variação muito elevadas”. De acordo com o instituto, para os países intra-União Europeia (UE) as perspetivas são de um aumento de 1,8% e para os mercados extra-UE mantêm-se praticamente estáveis (+0,1%). Excluindo os combustíveis e lubrificantes, as empresas esperam aumentos de 3,1% no comércio intra-UE e de 3,5% no comércio extra-UE. Numa análise por grandes categorias económicas, destacam-se as perspetivas de aumento das exportações para o mercado extra-UE dos segmentos de máquinas, outros bens de capital e seus acessórios (+10,4%), enquanto no material de transporte e acessórios as empresas perspetivam uma redução de 3,8%. Já em relação às exportações para os países intra-UE, destacam-se os aumentos esperados nas exportações de produtos alimentares e bebidas (+6,0%) e de máquinas, outros bens de capital e seus acessórios (+5,1%).
Fonte: Dinheiro Vivo
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