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Home / Noticias / Crise derruba 46% dos investimentos nos Estados. 26.Dez.2015
   
   
   
   
   
   
   
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Crise derruba 46% dos investimentos nos Estados.


O volume de investimentos em todos os Estados brasileiros e no Distrito Federal apresentou queda de 46% no primeiro semestre de 2015, caindo de R$ 11,3 bilhões para R$ 6,2 bilhões, comparado com o mesmo período de 2014. A escassez de verba e a falta de planejamento são alguns dos fatores que atrapalham os empreendimentos de construção, causando
atrasos e indefinições na entrega e gerando custos extras.

Na opinião de Luciano D’Agostini, pós- doutorando em economia pela UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), alguns pontos são destaques nesses fatores que inibem maiores investimentos. “O primeiro ponto sempre é a mão de obra, o segundo é o repasse para com as empresas, e o terceiro é a parte de material, que também por vezes gera atrasos. Ou seja, o cumprimento do prazo é devido a vários fatores como esses já citados acima. Ainda existe um repasse contratual, uma remissão de contrato que também demora. Então também podemos colocar a parte burocrática desse processo como fator determinante”, diz. Segundo explica o economista, o governo federal está trabalhando em um ajuste fiscal, cortando investimentos em
várias áreas, e a área de infraestrutura foi uma delas. “No lado do governo estadual e municipal não foi diferente, eles têm que tentar buscar um formato de maneira que se cumpra a lei de responsabilidade fiscal. E como esse negócio é do tipo discricionário - que não depende do congresso e do senado - o ministro da fazenda e o ministério do planejamento do governo federal teve condições de cortar esses investimentos”.

D’Agostini ressaltou ainda que quando a taxa de investimento diminui, tecnicamente o PIB dessas economias, do Brasil e desses Estados como um todo também terão como resultado quedas no próximo ano. “E também atrasa um pouco a razão custo- benefício do País tanto no comércio nacional quanto internacional, uma vez que estamos aí em um processo de altas taxas de juros, aumento do desemprego, desaceleração do PIB, e um fechamento, ou seja, um grau de abertura comercial do Brasil em queda”, disse, acrescentando ainda que essa queda vai se manter no ano que vem.

Fonte: Guia Marítimo





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