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/ PT vai distribuir 800 milhões de euros aos accionistas em 2005 17.Nov.2004
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
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PT vai distribuir 800 milhões de euros aos accionistas em 2005

15.Set.2004 - Público
PT vai distribuir 800 milhões de euros aos accionistas em 2005

A operadora garante que a decisão não afecta estrutura financeira nem investimento

ANABEIA CAMPOS

A remuneração dos accionistas continua a estar no centro das atenções do grupo Portugal Telecom (PT), devendo absorver quase 800 milhões de euros em 2005. A operadora anunciou ontem que a comissão executiva irá propor à aprovação da assembleia geral um aumento dos dividendos relativos a 2004 face à "holding" PT e à PT Multimédia (PTM), assim como um novo programa de compra de acções próprias, denominado "sharebuyback".

O aumento de dividendos na PT será de 22 cêntimos para 35 cêntimos, valor que ficará no limite superior do intervalo previsto pelos analistas - que apontavam para uma remuneração entre os 30 e 35 cêntimos - e representa um crescimento de 60 por cento face a 2003. Já na PTM, a operadora propõe um dividendo de pelo menos 40 cêntimos, abaixo dos 54 cêntimos antecipados pelos analistas mais optimistas.

A maior surpresa terá vindo, todavia, da intenção do grupo de continuar com o programa de "share buy back" - que consiste na compra de acções próprias, com objectivo de as extinguir e reduzir o capital - medida que algumas casas de investimento admitiam que o grupo não iria efectuar. O programa prevê a compra de mais três por cento do capital da PT em 2005. Montante que irá juntar-se ao anterior "share buy back", a concluir este ano com a compra de 10 por cento do capital, sendo que mais de sete por cento já foram adquiridos.

Embora não houvesse consenso face a esta hipótese de um novo "share buy back", algumas corretoras esperavam uma maior agressividade por parte da PT, apostando na recompra de mais quatro a cinco por cento do capital.

Com estas operações da "holding", a PT irá gastar quase 800 milhões de euros, ou seja, mais de dois terços dos fundos disponíveis para 2005 - excluindo qualquer aquisição, nomeadamente o reforço nas subsidiárias brasileiras -, cujo montante rondará os 946 milhões. Só a recompra de três por cento do capital custará 296 milhões de euros, enquanto os dividendos da "holding" irão absorver 395 milhões de euros. A PTM deverá gastar pelo menos 72,8 milhões de euros. A operadora liderada por Horta e Costa, salienta que com esta decisão, "reforça o compromisso de continuar a remunerar activamente os seus accionistas, mantendo ao mesmo tempo uma estrutura financeira flexível para continuar a investir nos seus mercados chave [Brasil e Portugal] e manter a sua posição competitiva". Mas nem todas as casas de investimento concordam com esta afirmação da PT: os analistas do BCP consideram que o "share buy back" poderá retirar alguma flexibilidade ao investimento no Brasil.

As acções das empresas reagiram às novidades de forma mista: a PT valorizou 1,49 por cento para 8,88 euros e a PTM recuou 2,97 por cento, para 17,95 euros. Alguns analistas admitem que a quebra da PTM poderá ter sido provocada pela ausência de um programa de compra de acções também para este título.»


ANABELA CAMPOS



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