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/ Economia: Presidente Lula acredita que Brasil vai ser a sexta economia mundial 1.Set.2004
   
   
   
   
   
   
   
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Economia: Presidente Lula acredita que Brasil vai ser a sexta economia mundial

São Paulo, Brasil, 31 Ago (Lusa) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse segunda-feira, em Piracicaba, no interior do estado de São Paulo, acreditar que o Brasil pode vir a sexta economia do mundo.

"Em breve, seremos a oitava, a sétima ou a sexta maior economia mundial. E aí quero ver se continuarão a tratar-nos como um país em desenvolvimento" disse o presidente brasileiro, durante uma visita à sede da fabricante de máquinas agrícolas, Caterpillar do Brasil.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse ainda que o Brasil vive um momento "auspicioso" e que os empresários podem ter certeza de que não faltarão investimentos para dar suporte ao crescimento do país.

O Brasil foi em 1998 a oitava maior economia do Mundo mas em 2003 desceu para a décima quinta posição.

O presidente criticou também a forma como é medido o risco Brasil, considerando que "quem calcula o risco Brasil não conhece o país. Este governo já deu demonstrações de sobra de que honra os seus compromissos e os seus contratos".

"Não entendo como pode haver esse risco Brasil. Não temos maremotos. Não temos tremores de terra. Não temos vulcões. Não temos tornados. Não temos guerra. Não temos guerrilha. Temos uma democracia sólida e instituições sólidas e um povo que não diria dócil, mas civilizado", afirmou o presidente brasileiro.

Lula da Silva recordou ainda que "o Brasil não é só o país do Carnaval, do samba, dos meninos de rua e onde morrem mendigos na maior cidade do país (São Paulo). O Brasil tem uma indústria de ponta e uma economia em desenvolvimento", assegurou.

Quando Lula assumiu a presidência em Janeiro de 2003, o risco Brasil era de 1.446 pontos tendo descido para 500 pontos.

O risco-país é um indicador que reflecte a percepção de segurança que os investidores externos têm em relação a um país.

Esse risco é medido pelo número de pontos percentuais de juros que determinado governo tem de pagar a mais que os Estados Unidos para conseguir empréstimos no exterior.

O risco Brasil é calculado pelo banco norte-americano JP Morgan e mede a oscilação dos títulos da dívida brasileira negociados no exterior.

O presidente Lula da Silva voltou também a criticar "o proteccionismo económico dos países ricos" e pediu a criação de "uma nova geografia do comércio, que incluiria os actuais países em desenvolvimento".

"Precisamos romper com o proteccionismo e por isso adoptamos uma política externa altiva e soberana. Estamos a fazer o máximo para fortalecer a nossa relação com o Mercosul", garantiu.

GCS.

Lusa/fim





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