Em Março de 2006 a assinatura do Tratado de Assunção pela Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai completou 15 anos. Nesse período, o Mercado Comum do Sul (Mercosul) originado nesse Tratado passou por etapas variadas, que provocaram em alguns momentos expectativas altamente favoráveis quanto ao seu futuro e notável pessimismo em outros momentos.

Quinze anos é um período suficientemente longo para justificar uma análise dos resultados obtidos. Ocorreram grandes transformações na política macroeconómica dos envolvidos. Programas de estabilização e reformas económicas foram implementados a partir de diferentes estratégias reduzindo drasticamente a taxa de inflação. Essas diferentes estratégias de estabilização resultaram em trajectórias variadas de crescimento, com períodos de rápida expansão, e quedas abruptas no produto interno desses países.

Não é fácil, portanto, atribuir à existência ou ao formato negociador do Mercosul os resultados observados na estrutura produtiva dos países que o compõem: eles são fruto de uma quantidade expressiva de influências, que transcendem o âmbito do acordo regional.

Com o propósito de comparar as características básicas das quatro economias no momento inicial das negociações e hoje, a CEPAL - Comissão Económica para a América Latina e as Caraíbas editou recentemente a publicação “Mercosul: Então e Agora”.

>> Clique e consulte o documento na íntegra.