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/ Portugal foi o oitavo investidor estrangeiro no Brasil em 2004 9.Fev.2005
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
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Portugal foi o oitavo investidor estrangeiro no Brasil em 2004

Portugal voltou a perder a sua posição no «ranking» de Investimento Directo Estrangeiro (IDE) no Brasil, tendo fechado 2004 como o oitavo maior investidor em território brasileiro com mais do dobro do investido no ano anterior, segundo o quadro divulgado pelo Banco Central do Brasil.

As empresas portuguesas acabaram por, ao longo do ano passado, investir 571 milhões de dólares (440 milhões de euros), mais do dobro dos 202 milhões de dólares (155 milhões de euros) investidos em 2003.

Em Outubro, Portugal chegou a ocupar o sexto lugar na lista dos países que mais investiram no Brasil, mas no geral de 2004, Portugal ficou com a oitava posição, o equivalente a 2,8% do total.

Só no mês de Dezembro, os portugueses investiram 69 milhões de dólares (53 milhões de euros), mais do que os 51 milhões de dólares (39 milhões de euros) gastos no mês homólogo de 2003.

No conjunto de 2004, os recursos aportados pelos portugueses foram superados pelos Países Baixos que lideraram o «ranking», logo a seguir os Estados Unidos e as Ilhas Caimão e em quarto lugar, a vizinha Espanha, que trouxe 1,054 mil milhões de dólares (812 milhões de euros) para território brasileiro.

A Telefónica, parceira da Portugal Telecom em território brasileiro na telefonia móvel, é uma das empresas espanholas que aposta no Brasil.

O Investimento Directo Estrangeiro (IDE) dos Países Baixos totalizou 7,71 mil milhões de dólares (5,94 mil milhões de euros) em 2004 ou 38% do total gasto por estrangeiros. Os Estados Unidos investiram 19,8% do total e a Espanha 5,2%.

O investimento directo estrangeiro em 2004 totalizou 18,17 mil milhões de dólares (14 mil milhões de euros), acima dos 17 mil milhões de dólares (13 mil milhões de euros) previstos pelo Banco Central brasileiro. Em 2003, o IDE no Brasil foi de 10,14 mil milhões de dólares (7,82 mil milhões de euros).

*Bárbara Leite
Correspondente em São Paulo

Fonte: Jornal de Negócios - 21/01/2005


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