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/ Indústria fecha 2004 com maior expansão em 18 anos 9.Fev.2005
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
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Indústria fecha 2004 com maior expansão em 18 anos

A produção industrial deve fechar o ano de 2004 com o melhor resultado desde 1986, época da explosão de consumo do Plano Cruzado. Os dados divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que em novembro houve uma acomodação da produção, com ligeira queda de 0,4% ante outubro. Mas os recordes de crescimento registrados durante o ano garantiram um acumulado de 8,3% de janeiro a novembro e um aumento de 8,1% em 12 meses, o que deverá garantir a maior expansão em 18 anos.

O resultado final será divulgado em fevereiro. O mês de novembro mostrou desaceleração na margem, mas houve crescimento de 8,1% ante novembro de 2003, o 15º consecutivo nessa base de comparação, o que deverá garantir o recorde. Os dados do IBGE revelaram também maior avanço do mercado interno, especialmente dos setores que dependem do bom desempenho do mercado de trabalho.

A previsão de economistas independentes e do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea) para o acumulado da indústria em 2004 gira em torno de 8%. Esse resultado é considerado praticamente certo pelo chefe de coordenação de indústria do IBGE, Silvio Sales. Em 1986, o setor cresceu 10,9%. O melhor desempenho mais recente havia sido registrado em 1994, no início do Plano Real, quando o aumento acumulado havia sido de 7,6%.

Sales destacou que os dados de novembro confirmaram que a passagem do terceiro para o quarto trimestre do ano passado marcou, para o setor, uma ''acomodação'' provocada por ''uma suave desaceleração'' dos bens de consumo duráveis (automóveis, eletrodomésticos) e bens de capital e uma também ''suave aceleração'' dos bens de consumo semi e não-duráveis (alimentos, calçados, roupas).

Segundo ele, o aquecimento do mercado de trabalho elevou a demanda interna, que foi mais intensa não apenas como resultado da melhoria das condições de crédito, como vinha ocorrendo anteriormente, mas também pela recuperação da massa salarial. Sales explicou que a acomodação do setor em novembro está clara sobretudo no índice de média móvel trimestral, considerado o principal indicador de tendência, que mostrou queda de 0,2% na produção no trimestre encerrado em novembro ante o terminado em outubro. Nesse indicador, os bens de consumo semi e não-duráveis foram o único segmento a registrar um pequeno crescimento (0,4%). Os segmentos de duráveis (-1%), bens de capital (-0,8%) e bens intermediários (-0,6%) apontaram queda na produção no índice de média móvel.

''A influência do mercado interno sobre o desempenho da indústria está crescendo, especialmente nos segmentos que dependem mais do mercado de trabalho e menos de crédito'', disse. O economista destacou também que a trajetória de 15 meses consecutivos de crescimento da produção industrial ante igual mês do ano anterior, completados em novembro, não era registrada desde junho de 2001, quando foi interrompido um processo de 22 meses consecutivos de aumento da produção.

Os resultados de novembro foram recebidos com otimismo pelos analistas de mercado financeiro, apesar da queda ante outubro. Na avaliação de economistas, existe a possibilidade de a expansão ante mês anterior ser retomada em dezembro.

Fonte: O Povo - 12/01/05
In: Mailclipping Comex - Fiec/Cin


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